1 de outubro de 2020
/

#VoltandoAosCachos: Ana Luiza Rosa

Oi, genteee! No #VoltandoAosCachos de hoje, trouxe a história da Ana Luiza Santa Rosa, de 22 anos e que mora em São Paulo. Ela tem um perfil no Instagram analusantarosa se vocês quiserem acompanhar. Ela me contou um pouco sobre a sua história com seu cabelo e como passou pelo processo de transição capilar mesmo sem saber o que era! Se quiser mandar seu depoimento pra mim também, é só acessar essa página e seguir o passo a passo.

Começo minha história a partir do momento em que decidi parar de ter cabelo cacheado e usá-lo somente liso. Quando tinha cerca de 13 anos, fui a um cabeleireiro que não sabia cortar cabelos cacheados, ele fez um corte totalmente errado e acabei não conseguindo usá-lo daquela forma. Além disso, todas as minhas amigas tinham o cabelo liso, e eu sempre achei lindo, não tinha nenhuma referência de cabelo parecido com o meu que fosse bonito. Então, já que meu cabelo estava com um corte totalmente errado, resolvi alisar.

Me senti linda, minhas amigas me elogiaram e eu realmente achava que tinha nascido para ser “lisa”, não gostava dos cachos. Passei 4 anos com o cabelo liso, fiz progressivas, relaxamentos e muita chapinha. Não tinha coragem de sair na calçada sem estar com o cabelo alisado. Mas em um belo dia de janeiro de 2015, eu precisava sair e não tinha tempo de alisar, resolvi sair do jeito que estava mesmo (com as pontas lisas e a raiz cacheada). Voltei para casa me sentindo livre. Naquela época não sabia nada de transição capilar, mas resolvi passar por esse processo sem saber como nomeá-lo.

Continuei fazendo chapinha, mas parei com a química, pensava “como será minha vida daqui uns anos? Continuarei fazendo chapinha para sempre?”. Resolvi dar uma chance para a “Ana cacheada”, e foi a melhor decisão que já tomei. Me sentia escrava da chapinha, alisava o cabelo porque não gostava da minha imagem e pensei no quanto aquilo me fazia mal. Quando entendi que Deus me fez da forma que Ele queria, aceitei melhor e comecei a me ver de outro jeito. Comecei a procurar referências, uma delas foi você, Ana, me acompanhou nessa trajetória desde o começo e continua até hoje.

Quando meu cabelo estava na altura dos ombros, cortei toda a parte lisa e saí a procura de produtos que me ajudassem. Hoje minha marca registrada é o meu cabelo, no começo foi um pouco difícil, mas tudo valeu a pena. Ser eu mesma foi a melhor decisão que tomei. Hoje amo o meu cabelo, entendo que ele é uma parte importante de mim e ajudo outras meninas a perceberem que são lindas como são.

Leia também...
Deixe seu Comentário