Oi, genteee! Todos nós temos uma história, e todos passamos por coisas que nos feriram e nos marcaram. Essas coisas podem ter a ver com a nossa aparência, com nosso jeito de ser, com as nossas decisões, e de algum modo elas ainda doem dentro de nós. Mas é possível, apesar de termos muitas vezes uma origem dolorosa, que nós decidamos por um destino diferente que nos leve a um lugar melhor e curados.

1- Mapeie um escopo da dor: Muitos têm uma história complicada, com muitos elementos de sofrimento, outros têm menos. Por isso, é muito importante que tenhamos clareza de qual é o problema que estamos lidando ou o que é mais doloroso no momento. Algumas pessoas talvez consigam mapear, outras pessoas não vão ter condições de fazer mapa nenhum porque elas têm uma dor aguda em um ponto específico, e é a partir desse ponto que começamos também. São duas estratégias distintas mas com a finalidade idêntica: começar a lidar com essas questões.

2- Uma vez mapeada as nossas dores, devemos começar a agir: Para que possamos agir, é preciso perceber que, por mais que doa, eu e você já não somos mais aquela pessoa que estava naquela situação, naquele lugar ou naquelas condições em que vivemos aquilo. Isso não é diminuir a dor, mas sim perceber que hoje temos condições de lidar com isso de uma maneira diferente. E isso é muito importante, porque nos arranca da posição de vítima e automaticamente nos dá força, mudando a nossa posição diante daquela situação. Nós crescemos e o problema diminui, podemos ainda não saber como lidar, mas sabemos que podemos lidar.

3- O que nos aconteceu, na verdade, aconteceu com muitas outras pessoas também: Esse sofrimento não é inédito, e precisamos ter a humildade de reconhecer que nesses milhares de anos da história humana, coisas parecidas com as que nós vivemos devem ter acontecido a outros indivíduos, dentre eles deve haver alguns que souberam superar isso também. Quando passamos a adotar essa postura mais madura, passamos a tentar entender o que nos aconteceu, e a primeira coisa que percebemos é extremamente libertadora e importante: como não devemos ser. Não devemos criar uma cadeia de sofrimento e dor, passando aquela maldade que nos foi passada adiante.

4- Nós só conseguimos conceder o perdão quando percebemos o quanto fomos perdoados por Deus: É uma graça sobrenatural, não é algo que o nosso coração humano tem alguma intenção por conta própria para fazer, porque nós queremos nos vingar, e esse sentimento ruim de revanche mostra justamente a doença do nosso coração. Ficamos esperando que o perdão seja um sentimento, mas o perdão não é sentimento, é uma decisão que puxa o sentimento. No primeiro momento não vamos sentir vontade de perdoar, não vamos olhar com compaixão para o outro, vamos simplesmente obedecer àquilo que cremos ser uma ordem médica para nossa cura. E quando a lembrança vier, vamos afastá-la, não vamos mais alimentá-la, não vamos dialogar imaginativamente dentro daquele universo aprisionante do sofrimento; Vamos nos afastar e nos ocupar com outra coisa, cantar, ler um livro, rezar, cuidar das plantas, dos filhos, enfim. Não vamos dar mais vazão para isso dentro de nós, vamos teimar em perdoar. E depois de um tempo fazendo isso, recebemos a graça de perceber que o sentimento começa a mudar, e daqui a pouco aquilo deixa de ser um problema.

5- O coração cicatriza: Passado algum tempo de perseverança, começamos a perceber que quando a lembrança vem, aquilo já não nos fere, são como lembranças de outras situações quaisquer a respeito das quais nós somos indiferentes. Não é exagero, isso acontece mesmo, o coração cicatriza e não dói mais. Conseguimos olhar para nossa história de maneira agradecida e percebemos que aqueles pontos de sofrimento nos tornaram mais fortes, assim, passamos a ressignificar a dor.

Esses cinco pontos foram retirados da aula 16 “Como curar as marcas do passado e ter autoestima” do Clube da Autoestima, feita pela Camila Abadie. Caso você queira se aprofundar no assunto, é só clicar nesse link e se tornar aluna do CA! Um beijo, fica com Deus e até mais.