Oi, gente! Bora bater um papo de mãe? Eu resolvi compartilhar com vocês 10 aprendizados que tive enquanto mãe conforme foram surgindo os desafios no meu dia a dia com o Bielzinho, e que podem ser úteis pra vocês também. Certamente se estivéssemos sentadas tomando um chá, conversando sobre aqueles papos de mãe, contaria isso.

1- Aprendizado sobre o tempo: O que define isso é uma frase: “Se o tempo fosse ouro, talvez pudesses perdê-lo. Mas o tempo é vida, e tu não sabes quanto te resta”. Depois que me tornei mãe, eu pude aprender isso de forma mais prática, especialmente quando se trata de rotina. Então quando o Bielzinho dormia eu tinha que aproveitar para cumprir com meus afazeres, e nunca sabia se iria ser uma soneca longa ou curta, então eu precisava aproveitar ao máximo. E isso é um reflexo da nossa própria vida, nós nunca sabemos quanto tempo ainda nos resta para viver. É claro que nem sempre eu consigo aproveitar meu tempo da melhor forma possível, e foi aí que percebi quanto o tempo é precioso, pois meus afazeres acabavam ficando acumulados. 

2- Rotina e organização é tudo: Se para nós, adultos, a rotina é importante por conta da previsibilidade e estabilidade que ela traz, para um bebê ela é essencial. E eu confesso que não tinha tanta noção de quanto rotina é importante, eu só fui estudar sobre isso um tempo depois, e é claro que não dá para seguir com uma rotina com um recém nascido, mas nós podemos tentar seguir com algumas atividades no mesmo horário, como comer e dar banho, por exemplo. Mas conforme o Bielzinho foi crescendo, eu fui vendo o quanto é importante, no começo não tinha tantos horários fixos, mas depois quando fui implementando uma rotina de verdade, ele virou outro bebê, e eu via o quanto ele ficava mais descansado e mais seguro com aquela previsibilidade. No começo sempre é difícil, mas com o tempo as coisas se ajeitam e você vai começar a notar todos os benefícios que uma rotina pode trazer. 

3- Ter perseverança: Nós não vamos enxergar os frutos das nossas práticas tão rápido assim, então muitas vezes quando vamos implementar algo novo, como introdução alimentar, rotina do sono ou ajudar o bebê a desenvolver alguma habilidade, queremos que os resultados apareçam na hora, mas as coisas não funcionam assim. Cada bebê tem seu tempo, eles precisam do tempo deles para aprender as coisas, e nós não podemos ser imediatistas, devemos ter um olhar de esperança, vivendo o tempo presente e não se desesperando quando alguma coisa não acontece do jeito que planejamos.

4- O imprevisível é o previsível: Nossa vida tem uma certa previsibilidade, e é por isso que nós conseguimos implementar uma rotina, mas tem um outro ponto que precisamos estar atentas. O bebê não é um robô, ele tem as necessidades dele, e isso é normal, mesmo que a gente siga com a nossa rotina, vão ter alguns dias que o bebê não vai corresponder com aquilo que a gente espera. A maternidade me fez entender isso de modo mais perfeito, a vida é cheia de imprevistos e de coisas que fogem do nosso controle, e que apesar do bebê ter alguns padrões, em alguns dias ele vai fazer diferente, essas coisas são imprevisíveis e não tem como a gente tentar controlar.

5- Conversar e pedir ajuda à outras mães: Se o Bielzinho está passando por uma determinada fase e eu tenho alguma amiga que é mãe e que já passou por algo parecido, gosto de pedir ajuda, já fiz isso em vários momentos e é algo que me ajuda muito. Pegar dicas práticas, saber algumas maneiras variadas de como lidar com certos desafios, ver que elas colheram os frutos das coisas que elas tentavam colocar em prática, tudo isso nos faz aprender muito, mas também nos impede de ficar se comparando, de ficar olhando de fora e não ver como as coisas realmente acontecem. Pedir ajuda e dicas para outras mães torna tudo mais leve.

6- Precisamos expandir o nosso imaginário: Nós precisamos entender que toda mãe tem suas lutas, as suas batalhas e seus desafios, independentemente das circunstâncias, então é muito importante a gente não ficar se comparando ou diminuindo a experiência das outras mães para justificar os nossos problemas ou alguma fase difícil que estamos passando. Hoje, com a internet, conseguimos acompanhar o dia a dia de várias mães, e isso é ótimo, mas muita gente acaba apontando o dedo para fazer comentários maldosos sobre maternidade real ou “fulana só conseguiu passar por aquilo porque recebeu ajuda”. Mas acontece que cada pessoa passa pela maternidade de forma diferente, umas vão ter que passar sozinhas, outras vão ter ajuda, existem várias realidades, é claro que é sempre bom ter ajuda, mas todas as mães passam por desafios. Então não é só porque determinada mãe recebe ajuda ou algo assim, que ela não tem a experiência da maternidade real, cada mãe vive a sua realidade. Nós podemos aprender com a experiência das outras mães, independente da realidade delas, e ter maturidade é entender que as realidades acabam sendo diferentes, a depender da pessoa, e que isso é normal.

7- Tudo são fases: Nós sempre passamos por algumas fases difíceis e acreditamos que elas nunca irão passar, mas elas passam. Cada fase é repleta de desafios e alegrias e precisamos aproveitar e curtir cada momento, cada fase é única, e em algumas dessas fases, nós só vamos aprender como lidar com elas e receber as graças necessárias para lidar com elas, quando elas realmente chegarem. 

8- Saber dosar, aceitar ajuda e arcar com nossas responsabilidades: Isso é muito importante que eu também aprendi na prática, muitas vezes a gente quer dar conta de tudo, mas é fato, a gente nem sempre vai conseguir. E ao mesmo tempo, precisamos ter noção e saber quais são as nossas responsabilidades. Então uma pessoa madura não é aquela que resolve tudo sozinha, mas que entende que precisa contar com algumas pessoas para ajudar nos afazeres, ou ainda, reconhecer o que precisará abrir mão para dar conta de tudo e ter esse jogo de cintura. Precisamos saber dosar, entendendo que poderemos fazer algumas coisas sozinhas, mas que algumas vezes precisaremos de ajuda. Uma outra coisa é saber reconhecer a importância do pai, muitas vezes achamos que se outra pessoa fizer alguma coisa, não vai ficar do nosso jeito, e é fato, realmente não vai ficar, e temos que ter essa noção de que nem sempre essas pessoas farão do jeito que você faz, e a vida é assim mesmo, precisamos aceitar isso e saber conduzir a pessoa a fazer da forma que ele deseja.

9- Ter um olhar atento e manter a calma: Muitas vezes no meio do caos, com o bebê chorando e os afazeres acumulados, acabamos perdendo a atenção naquele momento, ficando fora de si e perdemos a noção da realidade. E ter esse olhar atento para identificar o que está acontecendo ajuda muito, como identificar o motivo do choro, definir a ordem de algumas tarefas, e coisas assim.

10- “É justo que muito custe o que muito vale.”: Muitas mães usam essa frase sobre maternidade porque faz muito sentido, muitas vezes a maternidade nos custa, nos pedem muito, pensamos que não somos capazes, que estamos no limite, e realmente é desafiador, mas ao mesmo tempo, tudo isso é valioso, nada paga aquela vida que estamos cuidando, as coisas mais valiosas da nossa vida custam e custam muito. Tudo que amamos nos exige sacrifícios, a vida é doação, é entrega e no final é isso que nos faz feliz. Não é uma felicidade eufórica, mas é aquela sensação de que o dia valeu a pena, porque tudo isso tem, de fato, uma nota de eternidade.

Espero que essas dicas ajudem a trazer um pouco de ordem e paz para os corações maternos, caso vocês precisem de ajuda para conciliar e ordenar a vida, clica aqui e conheça a Masterclass Rotina Organizada para Mulheres: um método prático para conciliar os papéis e ter leveza no cotidiano. Um beijo, fiquem com Deus e até mais.